Do controle do Estado às obras da COP-30, como a família Barbalho usa obras bilionárias e faz nepotismo.

Noruega doou US$ 60 milhões ao Fundo em 2024, enquanto a norueguesa Norsk Hydro, envolvida em sete desastres ambientais nas últimas décadas, lucrou US$ 450 milhões com exploração de minérios no Pará no mesmo ano.

Por trás das promessas ambientais da COP30, a realidade é outra: o governo ataca comunidades tradicionais com tropa de choque — uma constante no governo Helder Barbalho (MDB), que escolhe a repressão ao povo.

Com casas submersas e vidas ceifadas, a nova temporada de cheias em Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Rio Branco (AC) expõe a repetição de tragédias anunciadas.

O Bloqueio da Transamazônica no Pará exigia diálogo com o Ministro do STF Gilmar Mendes, marcado para 15 de abril. Ministro Flávio Dino quer regulação da mineração e hidrelétricas.

A maior mobilização indígena da América Latina segue pautando a derrubada do marco temporal e a demarcação de terras.

Almir Suruí relata o impacto e as reivindicações dos povos indígenas após o leilão da rodovia, arrematada por um consórcio com membro envolvido em escândalos de corrupção. O governo Lula-Alckmin, por sua vez, planeja a privatização de mais 14 rodovias até 2025.

Enquanto a Foz do Amazonas enfrenta resistência, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) tenta “vender” a Bacia de Pelotas (RS/SC) como substituta estratégica, segundo reportagem do ClimaInfo.

Haddad injeta mais R$ 4 bilhões no Plano Safra e celebra recordes em subsídios, prometendo combater a inflação de alimentos. No entanto, o aumento das queimadas e a concentração de terras expõem a fragilidade do discurso de sustentabilidade do governo, enquanto os preços altos impactam na mesa da população.

A Petrobras priorizar projetos como a Foz do Amazonas, em vez de recuperar infraestruturas existentes, sem investir e modernizar esses importantes mecanismos, revela que o discurso de extrair petróleo para melhorar a vida da população é, na verdade, um argumento enganoso.